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20 novembro 2022

LISBOA - RUAS PITORESCAS - A rua da Bica de Duarte Belo (2)

@pixpoetry
A história

O nome desta rua deriva de uma bica (pequena fonte de água) que terá sido construída no século XVIII, propriedade de um comerciante, de seu nome Duarte Belo.

Tendo sobrevivido ao terramoto de Lisboa, em 1755, não terá tido mais forças para aguentar outras batalhas e, hoje, apesar de ainda existir, já não deita mais água.

Estaria tudo explicado não fosse este lugar também um dos bairros mais pitorescos de Lisboa, conhecido pelo seu tipo de comércio dedicado à noite, fazendo com que muita gente ali flua para se divertir até altas horas da noite.

As cores dos prédios, as varandas típicas e a vizinhança ainda mais pitoresca fazem desta rua um dos locais de visita obrigatória, desde uma ponta até à outra.

LisboaSecreta

19 novembro 2022

DESPORTO - Râguebi - Grande proeza de Portugal!


Foi no último segundo que Portugal garantiu a qualificação para o Campeonato do Mundo de râguebi, numa penalidade convertida por Samuel Marques, que restabeleceu o empate a 16 diante dos Estados Unidos, suficiente para os lobos garantirem o bilhete para o Mundial pela segunda vez na história.

Para mais, instantes antes, num pontapé de ressalto, a bola tinha ido… ao poste, dando um final absolutamente dramático ao jogo.

18 novembro 2022

GASTRONOMIA - O Pastel de Belém - Grande estrela da gastronomia portuguesa


Aquilo que começou por ser apenas um doce típico lisboeta acabou por se espalhar pelo mundo nos últimos anos e transformou-se num dos mais reconhecidos produtos portugueses. De Riga a Moscovo, de Pequim a Macau, de Nova Iorque a Dublin… hoje em dia é possível encontrar pastéis de Belém à venda um pouco por todo o lado.

A história desta iguaria esteve sempre envolta em algum mistério e algumas lendas. É que, mais do que um simples doce, estamos a falar de um autêntico símbolo nacional. Conheça 5 fantásticas curiosidades sobre os deliciosos Pastéis de Belém.
1. O seu fabrico iniciou-se em 1837 e a receita manteve-se igual até aos nossos dias



Em inícios do século XIX, havia junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, uma refinação de cana de açúcar, associada a uma pequena loja. A Revolução Liberal de 1820 acabou por, anos mais tarde, levar ao encerramento de conventos e mosteiros no nosso país, e os trabalhadores e clero foram expulsos desses locais.
Como forma de sobrevivência, um elemento do Mosteiro dos Jerónimos colocou à venda, nesse local de comércio, uns pastéis doces, que rapidamente ganharam o nome de Pastéis de Belém, com a receita original a ser preservada até aos nossos dias.

2. Estes pastéis são fabricados na “Oficina do Segredo”




A sala onde se fabricam os Pastéis de Belém tem este nome por uma razão óbvia: a receita não é partilhada com ninguém, encontra-se patenteada e mesmo os mestres pasteleiros assinam um contrato de confidencialidade, comprometendo-se a não divulgar o modo de fabrico desta iguaria.

3. Pastéis de Nata e Pastéis de Belém não são a mesma coisa

Os Pastéis de Nata existem um pouco por todo o país, mas os Pastéis de Belém apenas existem em Belém e, como vimos, a sua receita é confidencial. Muitos confundem os dois pastéis, mas a verdade é que, apesar de semelhantes, não são de todo a mesma coisa, notando-se diferenças acentuadas em termos do sabor.

4. Todos os dias se fabricam e vendem 20 mil pastéis

Todos sabemos que estes pastéis são muito conhecidos, mas é quando vemos os números que percebemos a sua dimensão e fama. Por entre residentes e turistas, estima-se que todos os dias se vendam cerca de 20 mil pastéis, e, em alguns fins-de-semana, este número duplica. Afinal, é impossível resistir a esta iguaria…
Todos sabemos que estes pastéis são muito conhecidos, mas é quando vemos os números que percebemos a sua dimensão e fama. Por entre residentes e turistas, estima-se que todos os dias se vendam cerca de 20 mil pastéis, e, em alguns fins-de-semana, este número duplica. Afinal, é impossível resistir a esta iguaria…



5. “Noiva que come pastel, não tira mais o anel”


É graças a este provérbio que é comum vermos recém-casados, vestidos com os trajes de cerimónia, nesta pastelaria. Afinal, somos um país de tradições, e isso inclui o casamento. Assim, a seguir à boda, os noivos passam pelos Pastéis de Belém e deliciam-se com um doce.


VortexMag

17 novembro 2022

MUSICA - Antonio Zambujo e Mariana Aydar - Samba em preludio (Vinicius de Moraes)

"Samba em preludio"

LISBOA - RUAS PITORESCAS - Rua da Bica de Duarte Belo (1)


Parece mentira, mas é pura verdade: a Rua da Bica de Duarte Belo, conhecida por ser um dos lugares na cidade mais fotografados por quem nos visita, muito graças ao seu ascensor que atrai milhares de visitantes a esta artéria da cidade, foi no início do ano de 2017 considerada uma das mais bonitas em todo o mundo, a par com as glamourosas 5ª Avenida, em Nova Iorque, e Champs-Élysées, em Paris.

Esta votação decorreu numa série de sites americanos, que pretendiam distinguir a rua mais bonita do mundo com base na opinião de milhares de utilizadores no que diz respeito à sua relevância histórica, à paisagem, à qualidade da animação urbana e, claro, ao impacto que estas tinham nos visitantes.

E, convenhamos, a nossa Rua da Bica causa bastante impacto, a qualquer um!

LisboaSecreta

LINGUA PORTUGUESA - Erros gramaticais mais correntes - DuentOs ou duzenAs gramas ?

Este é outro erro muito comum, e a verdade é que, quando vamos à charcutaria e pedimos “duzentas gramas de fiambre”, estamos a cometer uma incorreção. Temos tendência a pensar que, porque a palavra “grama” acaba em “a”, é do género feminino, mas a verdade é que a forma correta seria mesmo “duzentos gramas”.

Portanto, fixe isto: quando nos referimos à planta, pertencente à família das gramíneas, usamos “a grama, as gramas”; se nos queremos referis à unidade de massa, usamos “o grama, os gramas”.
VortexMag