O aparecimento das companhias de fadistas profissionais a partir da década de 30, veio permitir a promoção de espectáculos, com elencos de grande nomeada e a sua circulação pelos teatros de norte a sul do País, ou mesmo em digressões internacionais. Tal foi o caso do “Grupo Artístico de Fados” com Berta Cardoso (1911-1997), Madalena de Melo (1903-1970), Armando Augusto Freire, (1891-1946) Martinho d’Assunção (1914-1992) e João da Mata e do “Grupo Artístico Propaganda do Fado” com Deonilde Gouveia (1900-1946), Júlio Proença (1901-1970) e Joaquim Campos (1899-1978) ou da “Troupe Guitarra de Portugal”, integrada, entre outros, por Ercília Costa (1902-1985) e Alfredo Marceneiro (1891-1982).
MuseuDoFado
Gravação Lisboa, 1929 Extraído da colecção Arquivos do Fado. Fado do Passado (M. de Lencastre / V. Bastos)
Cantado por meretrizes
Chorando sua quimera
O fado criou raízes
Na garganta da Severa
O fado em várias orgias
Descreveu a sorte vária
Entre pranto e alegrias
Cantado pela Cesária
É filho de Portugal
E tem gravado na história
A fadista divinal
Que foi Maria Vitória