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11 setembro 2025

GRANDES VOZES DO FADO - Alfredo Marceneiro -4-

"Senhora do Monte"

O estilo Marceneiro impunha-se aos poucos. Contornava os limites da sua voz fazendo aquilo que ficou conhecido como "estilar", pequenas improvisações vocais que desenvolviam a melodia e reflectiam o "estilo" pessoal do cantador. Foi o primeiro a cantar de pé, colocando-se atrás dos guitarristas, para que o público tivesse a noção de quem era o artista, com uma postura castiça, quase de actor. E, numa recordação dos cafés de camareiras, impunha cantar na obscuridade, apenas à luz de velas.

Verdadeiro purista do género, impôs um estilo de interpretação que realçava a letra sobre a melodia e implicava acompanhamentos discretos; nada de floreados dos guitarristas nem improvisos melódicos. Para Marceneiro, o fado era uma canção de texto com uma história que se contava ao ouvinte. Nunca seguiu as inovações dos fados musicados ou fados-canção, respeitando a pureza do fado tradicional sem refrão. Muitos dos improvisos estilísticos que criou seriam registados como melodias de sua autoria; outras composições que escrevia de ouvido ficariam célebres. Entre elas destacam-se Olhos Fatais, Senhora do Monte, Lembro-me de Ti, ou as incontornáveis Há Festa na Mouraria e A Casa da Mariquinhas.

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RUAS BONITAS DE LISBOA - Rua da Bica de Duarte Belo


É provavelmente uma das ruas mais fotografadas de Lisboa, já que é atravessada pelo célebre e emblemático Elevador da Bica. As escadinhas na rua tiveram origem em 1597 e, tal como o restante bairro da Bica, foram pouco afetadas pelo terramoto de 1755.

É também conhecida nos nossos dias pelos pequenos bares e pelos típicos edifícios coloridos, terminando no Largo de Santo Antoninho, muito pitoresco e que merece uma visita.

VortexMag