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11 março 2021

CIËNCIA NAUTICA PORTUGUESA - Cartografia e técnicas de navegação

A mais antiga Rosa dos ventos com Flor-de-lis da carta de marear de Pedro Reinel de 1504Técnicas de navegação

Além da exploração do litoral foram feitas também viagens para o mar largo em busca de informações meteorológicas e oceanográficas (foi nestes trajectos que se descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açores, o Mar dos Sargaços). O conhecimento do regime de ventos e correntes do Atlântico e a determinação da latitude por observações astronómicas a bordo, permitiu a descoberta da melhor rota oceânica de regresso de África: cruzando o Atlântico Central até à latitude dos Açores, aproveitando os ventos e correntes permanentes favoráveis, que giram no sentido dos ponteiros do relógio no hemisfério norte devido à circulação atmosférica e ao efeito de Coriolis, facilitando o rumo directo para Lisboa e possibilitando assim que os portugueses se aventurassem cada vez para mais longe da costa, manobra que ficou conhecida como "volta da Mina", ou "Volta do mar".

Cartografia

Com o seu filho, Jorge Reinel e o cartógrafo Lopo Homem, participou na elaboração do atlas conhecido por Atlas de Lopo Homem-Reinés ou Atl Miller'', de 1519. Foram considerados dos melhores cartógrafos do seu tempo, a ponto do imperador Carlos V os desejar a trabalhar para si. Em 1517, o rei D. Manuel I de Portugal passou a Lopo Homem, cartógrafo e cosmógrafo português, um alvará que lhe dava o privilégio de fazer e emendar todas as agulhas (bússolas) dos navios.

Na terceira fase da antiga cartografia náutica portuguesa, caracterizada pelo abandono da influência de Ptolemeu na representação do Oriente e por uma melhor precisão na representação das terras e continentes, destaca-se Fernão Vaz Dourado (Goa ~1520 — ~ 1580), cuja obra apresenta extraordinária qualidade e beleza, conferindo-lhe a reputação de um dos melhores cartógrafos de seu tempo. Muitas de suas cartas são de grande escala.

LISBOA ANTIGA - Bairro Azul

Uma imagem que destaca o Bairro Azul, edificado na década de 30. Pode ver-se também, do lado direito, a Embaixada de Espanha, localizada na Praça de Espanha. À esquerda, pode ver-se o Parque de Santa Gertrudes, que albergava o velódromo e no hipódromo de Palhavã e que daria origem aos Jardins da Gulbenkian.

Foto: Mário de Oliveira [195-] | Arquivo Municipal de Lisboa

TEXTOS - Misteriosa existência


Gosto muito dedicar uma parte do tempo, de que ja so me resta uma infima parte, - a não ser, como me segredou o Criador, que sou de facto imortal. Neste parâmetro sou a questionar-me permanentemente se serei feliz neste privilégio concedido pelo Arquiteto do Universo...

Por vezes duvido ; numa vida de 70 anos ja custa muito ter sofrido a perda de todos os seres que amavamos. Sem eles a vida foi impercetivelmente transformando-se sem que so nos tenhamos apercebido... (Apetecia-me agora falar do adeus eterno das pessoas amadas mas fa-lo-ei noutra publicação) A vida conhecida do nosso minusculo e atrofiado cerebro não nos permite ainda compreender que a imortalidade vai muito além do que julgamos...

Esse mesmo cérebro que ainda não « compreende » ainda a falta de percepção ; coitado, não tem culpa... Ouvi agora mesmo o seu protesto indignado : E tu estas a escrever com que cérebro ? Mais evoluido ou sem menos atrofia ? Nada disso, estou apenas a alinhar palavras sugeridas pela consciência imperfeita.

Amigo, agora diga là se vale a pena viver neste mundo com algumas alegrias cheias de tristeza...Ser eterno... a vida material concebida, inculcada por seres egoistas, mentirosos, hipocritas é favor ou desigualdade ?

E se ambas coexistissem...

10-03-2021
JoanMira