"Rosinha da serra d'Arga"
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29 outubro 2014
17 setembro 2014
Poema - "O sua descaradona"
O sua descaradona
Tire a roupa da janela
Que essa camisa sem dona
Lembra-me a dona sem ela
Tire a roupa da janela
Que essa camisa sem dona
Lembra-me a dona sem ela
Dependurada com graça
Adejante, colorida
A sua roupa estendida
Afaga o rosto a quem passa
E pede que um pintor faça
Nạ sua estreita viela
Uma formosa aguarela
Dessa cena fadistona
O sua descaradona
Tire a roupa da janela
Que eu não posso suportar
A visão que me sugere
Essa roupa de mulher
Vazia, posta a secar;
Pudera eu cinzelar
Do mundo a estatua mais bela
E inspirava-me naquela
Poupinha quê mẹ apaixona
Que essa camisa sem dona
Lembra-me a dona sem ela
Henrique Silva/Daniel
Gouveia
Foto JoanMira
15 setembro 2014
Alfredo Marceneiro - "E tao bom ser pequenino" - Video - Musica - Ao vivo
É tão bom ser pequenino,
Ter pai, ter mãe, ter avós,
E ter esp’rança no destinoE ter quem goste de nós.
Ter pai, ter mãe, ter avós,
E ter esp’rança no destinoE ter quem goste de nós.
Ver tudo com alegria,
Sem delongas, sem demora,
Ver a vida numa hora
a eternidade num dia
Ter na mente a fantasia
De um bem que ninguém supôs,
Ter crença, sonhar a sós,
Co’ a grandeza deste mundo
E, para bem mais profundo,
Ter pai, ter mãe, ter avós.
Sem delongas, sem demora,
Ver a vida numa hora
a eternidade num dia
Ter na mente a fantasia
De um bem que ninguém supôs,
Ter crença, sonhar a sós,
Co’ a grandeza deste mundo
E, para bem mais profundo,
Ter pai, ter mãe, ter avós.
Ter muito enlevo a sonhar,
Acordar e ter carinho,
Ter este mundo inteirinho
No brilho do nosso olhar.
Viver alheio ao penar
Deste orbe torpe, ferino,
Julgar-se eterno menino,
Supor-se eterna criança,
E, num destino sem esp’rança,
Ter esp’rança no destino.
Acordar e ter carinho,
Ter este mundo inteirinho
No brilho do nosso olhar.
Viver alheio ao penar
Deste orbe torpe, ferino,
Julgar-se eterno menino,
Supor-se eterna criança,
E, num destino sem esp’rança,
Ter esp’rança no destino.
Causas da minha inconstância,
Daí-me pedaços de infância,
Retalhos de mocidade.
Dai-me a doce claridade
Roubando-me ao tempo atroz
Queria ter a minha voz
P’ra cantar o meu passado…
E é tão bom cantar o fado
E ter quem goste de nós!…
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