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25 julho 2021

LISBOA - O museu do fado - (1)


O Museu do Fado foi inaugurado a 25 de setembro de 1998 e é a grande homenagem a todo o universo do fado e da guitarra.

No Museu do Fado, localizado no famoso bairro de Alfama, em Lisboa, todos são bem-vindos para conhecer um pouco mais do género musical que colocou Portugal no mapa mundial da música.

Que quer dizer, exatamente, a palavra fado? Fado quer dizer destino, é o acaso. Contudo, a sua maior forma de expressão, quando é cantado, consegue reproduzir muito bem a ligeira definição de uma palavra que nos diz tanto.

Muitos, certa ou erradamente, o confundem com saudade, tristeza, nostalgia. Porque é isso que o fado é quando é cantado, quando é interpretado pelos maiores fadistas de todos os tempos: Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, só para citar alguns.

22 julho 2021

LISBOA LINDA - Maravilha

Maravilha ! Quando os céus de Lisboa ficam com aquelas cores e, ao fundo, s econsegue avistar todos os pormenores da ponte 25 de abril. É o momento perfeito!

DESCOBRIMENTOS DE PORTUGAL - Caravelas

Até ao século XV os portugueses praticavam a navegação de cabotagem utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas e frágeis de um mastro com vela quadrangular fixa, usadas nas primeiras viagens às ilhas Canárias, Madeira e Açores, e no litoral africano até Arguim, na actual Mauritânia. Mas que não conseguiam dar resposta às dificuldades no avanço para Sul, como os baixios, os ventos fortes e as correntes marítimas desfavoráveis, sendo substituídas pelas caravelas.


A caravela foi o navio que marcou os descobrimentos portugueses, resultando do aperfeiçoamento de embarcações já usadas na faina da pesca. Era e ágil e de navegação mais fácil, com uma tonelagem entre 50 a 160 toneladas e 1 a 3 mastros com velas latinas triangulares que permitiam bolinar. A pouca capacidade de carga e tripulação eram os seus principais inconvenientes, mas que não obstaram ao seu sucesso. Entre as caravelas famosas estão a Bérrio e a Caravela Anunciação.
Armada portuguesa de 1507, Livro de Lisuarte de Abreu

Com a passagem das navegações costeiras às oceânicas também as naus se desenvolveram de forma assinalável em Portugal. "Nau" era o sinónimo arcaico de navio de grande porte, destinado essencialmente a transportar mercadorias. Devido à pirataria que assolava a costa, passaram a ser utilizadas na marinha de guerra. Foram introduzidas as bocas-de-fogo, que levaram à classificação das naus segundo o poder de artilharia. À medida que se foi desenvolvendo o comércio marítimo, foram sendo modificadas as suas características. A capacidade aumentou das duzentas toneladas no século XV até às quinhentas. As naus eram imponentes e tinham, em geral, duas cobertas, castelos de proa e de popa, dois a quatro mastros e velas sobrepostas. Na carreira da Índia no século XVI foram também usadas as carracas, naus de velas redondas e borda alta com três mastros que atingiam 2 000 toneladas.Navegação astronómica
Tábua astronómica do Almanach Perpetuum de Abraão Zacuto, 1496

No século XIII era já conhecida a navegação astronómica através da posição solar. Para a navegação astronómica os portugueses, como outros europeus, recorriam a instrumentos de navegação árabes, como o astrolábio e o quadrante, que aligeiraram e simplificaram. Inventaram outros, como a balestilha, para obter no mar a altura do sol e outros astros, como o Cruzeiro do Sul descoberto após a chegada ao hemisfério Sul por João de Santarém e Pêro Escobar em 1471, que iniciaram a navegação guiada por esta constelação. Mas os resultados variavam conforme longo do ano, o que obrigava a correcções. Para isso os portugueses utilizaram tabelas de inclinação do Sol, as Tábuas astronómicas, preciosos instrumentos de navegação em alto-mar, que conheceram uma notável difusão no século XV. Quando se introduziram na náutica as observações astronómicas que a revolucionaram, em particular a observação de altura meridiana do Sol para com o conhecimento da declinação solar, se poder calcular a latitude do lugar, recorreu-se às tábuas Almanach Perpetuum, do astrónomo Abraão Zacuto, publicadas em Leiria em 1496, que foram utilizadas, juntamente com o seu astrolábio melhorado, por Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.Técnicas de navegação
Mapa mostrando a localização das principais correntes e ventos oceânicos giratórios

Além da exploração do litoral foram feitas também viagens para o mar largo em busca de informações meteorológicas e oceanográficas (foi nestes trajectos que se descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açores, o Mar dos Sargaços). O conhecimento do regime de ventos e correntes do Atlântico e a determinação da latitude por observações astronómicas a bordo, permitiu a descoberta da melhor rota oceânica de regresso de África: cruzando o Atlântico Central até à latitude dos Açores, aproveitando os ventos e correntes permanentes favoráveis, que giram no sentido dos ponteiros do relógio no hemisfério norte devido à circulação atmosférica e ao efeito de Coriolis, facilitando o rumo directo para Lisboa e possibilitando assim que os portugueses se aventurassem cada vez para mais longe da costa, manobra que ficou conhecida como "volta da Mina", ou "Volta do mar".Cartografia
A mais antiga Rosa dos ventos com Flor-de-lis da carta de marear de Pedro Reinel de 1504

Pensa-se que Jehuda Cresques, filho do cartógrafo catalão Abraão Cresques terá sido um dos notáveis cartógrafos ao serviço do Infante D. Henrique. Contudo a mais antiga carta de marear portuguesa assinada é um portulano de Pedro Reinel de 1485 representando a Europa Ocidental e parte de África, que reflecte as explorações efectuadas pelo navegador Diogo Cão ao longo da costa africana. Reinel foi também autor da primeira carta náutica conhecida com uma indicação de latitudes em 1504 bem como da primeira representação da rosa-dos-ventos.

Com o seu filho, Jorge Reinel e o cartógrafo Lopo Homem, participou na elaboração do atlas conhecido por Atlas de Lopo Homem-Reinés ou Atlas de Miller'', de 1519. Foram considerados dos melhores cartógrafos do seu tempo, a ponto do imperador Carlos V os desejar a trabalhar para si. Em 1517, o rei D. Manuel I de Portugal passou a Lopo Homem, cartógrafo e cosmógrafo português, um alvará que lhe dava o privilégio de fazer e emendar todas as agulhas (bússolas) dos navios.

Na terceira fase da antiga cartografia náutica portuguesa, caracterizada pelo abandono da influência de Ptolemeu na representação do Oriente e por uma melhor precisão na representação das terras e continentes, destaca-se Fernão Vaz Dourado (Goa ~1520 — ~ 1580), cuja obra apresenta extraordinária qualidade e beleza, conferindo-lhe a reputação de um dos melhores cartógrafos de seu tempo.

21 julho 2021

EXPRESSÕES POPULARES PORTUGUESAS - É a banha da cobra

 


Visa dizer que é uma aldrabice, um engano. A banha da cobra foi um produto vendido em tempos em Portugal em feiras e mercados e prometia tratar uma panóplia de problemas de saúde, apesar de não ter nenhuma comprovação laboratorial. Normalmente usado quando alguém tenta vender algo como verdadeiro, seja este uma ideia um objecto.

16 julho 2021

TEXTO - Casamento, casamento e Nascimento



Ia dizer de não mais querer existir neste formato de « homem de gravata às riscas » (Luis Stau Monteiro) quando uma vozinha suave, cheia de amor, linda me segredou : " não ! , Isso não é para ja..."

Pensei um pouco, reflecti o possivel e na minha memoria surgiram os casamentos vindouros de uma neta minha e o nascimento de outro neto...

PQP : nem descanso tenho para ao delà...

16-07-2021

JoanMira

BRAGA - Parque de São João da Fonte

 

Parque de São João da Fonte

15 julho 2021

TEXTO - Amanhece quase sempre com tristeza



Um gesto habitual, uma mão furtiva e um ser que ja não mais pertenceria ao corpo com o qual so um formava... Desapareceu ; agora o desiquilibrio é total.

Todas as manhãs parecem ser felizes. As minhas não.

Gostaria de adormecer e nunca mais acordar neste mundo.

Sei que sou eterno... Mas sofro mesmo assim.

Era no dia 3 de dezembro de 2019...

14-07-2021
JoanMira

MUSICA - Paulo de Carvalho - E depois do adeus

"E depois do adeus"

09 julho 2021

TEXTO - O portão da nossa casa

"O portão da nossa casa"
(Em memoria da Julia)

O portão era lindo mas deixou de viver... No mesmo dia que o Destino decidiu levar-te para um outro Universo... A nossa casa continua linda ; nada mudou ; a não ser pessoas hipocritas que continuam a exibir lagrimas de crocodilo ; não ligo ; seria dar-lhes qualquer importância imerecida.

Continuo a sobreviver num mar de lagrimas sem fim.

As tuas filhas continuam sempre contigo no pensamento... Os outros (com excepção dos verdadeiros amigos) pouco importa.

Um dia, cedo ou não, voltarei a reencontrar-te.

Amahã é o casamento da Ninica. Vais estar sempre presente na nossa memoria.

Um beijinho "bébé" !

09-07-2021
JoanMira

MUSICA - Carlos Ramos - Lisboa é sempre Lisboa

"Lisboa é sempre Lisboa"