Nas casas da moeda de Lisboa, Porto, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Moçambique, Goa, Damão e Diu, o monarca ordenou que fossem cunhadas as suas novas moedas.
Estas incluíam o Dobrão, o 1/2 Dobrão, a Moeda, a 1/2 Moeda, o Quartinho, o Cruzado Novo, a Dobra, a Peça, a 1/2 Peça, o Escudo, o 1/2 Escudo e o Cruzadinho.
Foi também neste período que foi cunhada a Dobra de 24 Escudos, a maior moeda cunhada em Portugal e uma das maiores do mundo. O Rei D. João V conseguiu criar toda esta opulência com o ouro e os diamantes que naquela época chegavam regularmente a Lisboa vindos do Brasil.
O anverso mostra o busto laureado do rei e o reverso, as armas coroadas do reino. O elevado grau de acabamento técnico da peça, a recepção de uma nova estética – o Barroco – e o seu impressionante peso em ouro, fizeram desta moeda uma peça muito apetecida e procurada fora das fronteiras de Portugal.
No livro “Moedas de Ouro de Portugal”, de Javier Sáez Salgado, Lisboa 2001, página 60, a mesma estava cotada entre € 175.000 – € 225.000.
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