Número total de visualizações de páginas

15 junho 2022

CULTURA PORTUGUESA - Azulejos

Museu Nacional do Azulejo

Museu Nacional do Azulejo

O desenvolvimento do azulejo foi estimulado em finais do séc. XV, inícios do séc. XVI, quando a arte portuguesa se viu influenciada pela decoração ornamental muçulmana. Encomendava-se então azulejos às cerâmicas mouriscas de Sevilha, que eram usados nas mais diversas superfícies.

Na segunda metade do século XVI, chegaram ao nosso país azulejos vindos também de oficinas flamengas, para além das oficinas espanholas, e por influência destes centros, aprendemos o método de fabrico e pintura de faianças.

Do Oriente, foi chegando o sentido de brilho, a exuberância e os motivos ornamentais, e da China veio o azul da porcelana, que veio tirar aos azulejos o seu caráter repetitivo e os encheu de dinamismo e movimento. Com o tempo, fomos refinando esta arte, que é hoje um dos nossos símbolos nacionais.

VortexMag

ALGUNS HEROIS LUSOS - D. Afonso Henriques

 D. Afonso Henriques

Ainda que no principio do seu reinado, D. Afonso Henriques fosse obrigado a submeter-se a seu primo Alfonso VII, começou a usar o título de rei, depois da sua vitória sobre os Muçulmanos em Ourique ( 25 de Julho de 1139 ).

Em 1143 o seu primo aceitou a sua autonomia, mas o título de rei só foi formalmente concedido em 1179, quando Afonso Henriques colocou Portugal sob a protecção directa da Santa Sé ( no pontificado de Alexandre III), prometendo um tributo anual. Ao mesmo tempo, foi reconhecido o título de rei a D. Afonso Henriques, reafirmando-se os seus laços de vassalagem em relação a Leão, porque Afonso VII considerava-se Imperador e portanto podia ter reis como vassalos.

Conquistou Santarém (Março de 1147) e Lisboa (Outubro de 1147), esta com a ajuda de cruzados Ingleses, Franceses, Alemães e Flamengos que iam para a Palestina. Tomaria ainda Almada e Palmela, que se entregaram sem luta, conquistando posteriormente, em 1159, Évora e Beja, que perderia pouco depois a favor dos mouros. A reconquista de Beja foi de novo possível em 1162, reocupando-se também Évora, com a ajuda de Geraldo Sem-Pavor, em 1165.

VortexMag