O Bairro de Alvalade foi construído de acordo com o “Plano de Urbanização da Zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” – daí vieram as ruas contíguas com base na tipologia de quarteirão fechado. É um dos melhores exemplos da Lisboa Moderna.
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02 março 2021
01 março 2021
LISBOA ANTIGA - O Areeiro
Fotografia aérea da zona do Areeiro, com enfoque na Praça Francisco Sá Carneiro, mais conhecida por Praça do Areeiro, por volta de 1953
Foto: Abreu Nunes [c. 1953] | Arquivo Municipal de Lisboa
27 fevereiro 2021
LISBOA ANTIGA - Campo Grande
Em 1934, o Campo Grande era arrabalde da cidade de Lisboa, onde predominavam as árvores e o campo.
"Campo Grande"
Foto: José Pedro Pinheiro Corrêa [c. 1934] | Arquivo Municipal de Lisboa
LISBOA SECRETA - O jardim das pichas murchas
Muitos sorrisos e gargalhadas já arrancou a placa do Jardim das Pichas Murchas, ali para os lados do Castelo, junto à Rua de São Tomé.
Não é preciso explicar-lhe a razão de tantas gargalhadas, pois não? Agora o que talvez não saiba é que o jardim foi batizado por um calceteiro da autarquia, chamado Carlos Vinagre, que adorava fazer troça dos muitos idosos que ali se juntavam.
Os mais puritanos ainda tentaram mudar o nome ao jardim que também é largo, mas o povo uniu-se e acabou por ficar assim até aos dias de hoje.
26 fevereiro 2021
MUSICA - Cantares alentejanos - Ao passar a ribeirinha
"Ao passar a ribeirinha"
(dedicado à Julia que adorava a musica do Alentejo)
CIÊNCIA NAUTICA PORTUGUESA - 1 - Navios
1 - Navios
As sucessivas navegações e a experiência acumulada dos pilotos levaram a uma evolução bastante rápida da ciência náutica portuguesa, tendo a investigação criado uma elite de astrónomos, navegadores, matemáticos e cartógrafos, entre os quais se destacaram Pedro Nunes com os estudos sobre a forma de determinar as latitudes por meio dos astros e D. João de Castro.Navios
Até ao século XV os portugueses praticavam a navegação de cabotagem utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas e frágeis de um mastro com vela quadrangular fixa, usadas nas primeiras viagens às ilhas Canárias, Madeira e Açores, e no litoral africano até Arguim, na actual Mauritânia. Mas que não conseguiam dar resposta às dificuldades no avanço para Sul, como os baixios, os ventos fortes e as correntes marítimas desfavoráveis, sendo substituídas pelas caravelas.
A caravela foi o navio que marcou os descobrimentos portugueses, resultando do aperfeiçoamento de embarcações já usadas na faina da pesca. Era e ágil e de navegação mais fácil, com uma tonelagem entre 50 a 160 toneladas e 1 a 3 mastros com velas latinas triangulares que permitiam bolinar. A pouca capacidade de carga e tripulação eram os seus principais inconvenientes, mas que não obstaram ao seu sucesso. Entre as caravelas famosas estão a Bérrio e a Caravela Anunciação.
Com a passagem das navegações costeiras às oceânicas também as naus se desenvolveram de forma assinalável em Portugal. "Nau" era o sinónimo arcaico de navio de grande porte, destinado essencialmente a transportar mercadorias. Devido à pirataria que assolava a costa, passaram a ser utilizadas na marinha de guerra. Foram introduzidas as bocas-de-fogo, que levaram à classificação das naus segundo o poder de artilharia. À medida que se foi desenvolvendo o comércio marítimo, foram sendo modificadas as suas características. A capacidade aumentou das duzentas toneladas no século XV até às quinhentas. As naus eram imponentes e tinham, em geral, duas cobertas, castelos de proa e de popa, dois a quatro mastros e velas sobrepostas. Na carreira da Índia no século XVI foram também usadas as carracas, naus de velas redondas e borda alta com três mastros que atingiam 2 000 toneladas.
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