A ilha do Corvo é a mais pequena ilha do arquipélago açoriano e a que se situa mais a norte. É formada por um só vulcão, que esteve ativo há cerca de dois milhões de anos. Uma das mais importantes crateras vulcânicas da ilha é o Caldeirão, com 3,5km de diâmetro. Esta cratera atinge o seu ponto máximo no Morro dos Homens (718 metros), o ponto mais alto da ilha. As paredes escarpadas escondem a base da cratera, situada a 300 metros de profundidade.
Partilhada entre Portugal e Espanha, esta aldeia comunitária é um exemplo fascinante de convivência e partilha de recursos. Algumas práticas tradicionais ainda são mantidas, tornando-a um exemplo vivo de sustentabilidade.
Sobre o cristalino rio Rabagão, em pleno Gerês, encontra a ponte da Misarela, que liga Ruivães (concelho de Vieira do Minho) a Ferral (concelho de Montalegre). A lenda diz que foi o próprio diabo a construir esta ponte, como forma de ajudar um ladrão a escapar das autoridades. O local está também associado a várias crenças populares, especialmente no que toca à resolução e problemas de infertilidade.
Se fadista houve que, de modo absolutamente incontestável, marcou a história e a evolução do fado, ele foi Alfredo Duarte...
Marceneiro por profissão e Marceneiro de nome artístico. A sua longa carreira abrangeu praticamente todo o século XX e todas as diferentes fases por que o género passou, dos bailes de bairro, cafés de camareiras e retiros até às casas de fado e edições discográficas. E a Marceneiro se devem algumas das mais clássicas e aclamadas composições do género embora ele não fosse compositor nem tivesse educação musical.
Alfredo Duarte era realmente marceneiro, ofício que se viu forçado a aprender aos 14 anos após a morte do pai. Marceneiro nascera em Lisboa em 1892, filho de um sapateiro, tinha um certo gosto pela representação e teria gostado de aprender música, gosto que herdara da mãe. A sua voz fora já notada em algumas cegadas carnavalescas, típicas do início do século XX, em que participara. Mas era preciso sustentar a família e Marceneiro começou por ser aprendiz de encadernador, por acaso na oficina onde também trabalhava um dos primeiros fadistas de renome, Júlio Janota. A opção pela marcenaria surgiu mais tarde, quando compreendeu que a encadernação não lhe deixava o tempo desejado para participar nas cegadas e bailes onde podia dar livre curso à sua paixão pela música e pelo fado.
Conhecida como o “Pequeno Tibete Português”, Sistelo é notável pelos seus terrenos agrícolas em socalcos. Esta aldeia no norte de Portugal é um exemplo fantástico de adaptação do homem ao ambiente montanhoso.
Está situada no termo de centro histórico de Sintra e foi construída entre 1904 e 1910. Os domínios, que outrora tinham pertencido à Viscondessa da Regaleira, passaram para as mãos do Dr. António Augusto Carvalho Monteiro, que ali mandou construir um local de sonho. Ao projeto, associou o nome de mestres como o do arquiteto e cenógrafo Luigi Manini, bem como a mestria dos escultores, entalhadores e canteiros que com este tinham trabalhado no Palace Hotel do Buçaco.
Fernando Farinha foi um artista muito querido pelos emigrantes Portuguêses espalhados pelo mundo e realizou diversas digressões pelo estrangeiro.
Era uma pessoa simples, nostálgica e gostava de discutir política.
Disposto para ajudar, foi um grande poeta e tocava viola aonde musicou diversos dos seus poemas.
Foi casado cerca de quarenta anos e sem filhos; morou mais de trinta anos na mesma casa na Rua Maria Pia.
Foi um dos primeiros fadistas a gravar e actuar com a presença do instrumento viola-baixo tocado pelo Joel Pina no celebrado Conjunto de Guitarras de Raúl Nery.
Foi respeitado por outros artistas afastados do fado e seus grandes amigos foram Tristão da Silva, Manuel de Almeida, Raúl Nery e António Calvário.
Esta pequena aldeia no Algarve, situada numa colina com vista para a Ria Formosa, é famosa pela sua beleza serena, casas tradicionais e uma fortaleza que proporciona vistas magníficas sobre o mar.
Foz d’Égua pertence à freguesia de Piódão, na Serra do Açor. Aqui se encontra uma confluência das ribeiras de Chãs com a de Piódão, bem como uma praia fluvial, num cenário de incrível beleza.
O local não era muito conhecido, mas um morador local decidiu pôr a aldeia no mapa com uma construção singular e difícil de descrever, que tanto parece uma ponte suspensa ao estilo do “Indiana Jones” como um altar ou presépio gigante. O que é certo é que esta obra cobre a encosta em frente à aldeia e vale a visita.