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20 março 2021
LISBOA CAFéS - Martinho da Arcada - 1782
16 março 2021
LISBOA HISTORICA - Cais das Colunas: a história por detrás do nome
BY VALTER LEANDRO • MARÇO 12, 2021
LISBOA ANTIGA - Belém
Na década de 30, a zona de Belém era ainda pouco desenvolvida e o destaque central pertencia, sem dúvida, à Torre de Belém. A sua vizinha da altura era a Fábrica de Gás de Belém, propriedade da empresa “Gaz de Lisboa” e que aqui funcionava desde 1889. Foi desativada em 1949 e acabou de ser demolida em 1950.
14 março 2021
LISBOA ANTIGA - Algés
Bairro de Algés na década de 50; à esquerda, a Praça de Touros de Algés, que funcionou entre 1895 e 1974
13 março 2021
DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES - 2 - Antecedentes
Com a Reconquista concluída, Dinis I de Portugal interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 1293 instituiu a chamada Bolsa dos Mercadores, um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no Condado da Flandres, que pagavam determinadas quantias em função da tonelagem, que revertiam em seu benefício se necessário. Vinho e frutos secos do Algarve eram vendidos na Flandres e na Inglaterra, sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, além de couro e Kermes, um corante escarlate. Os portugueses importavam armaduras e armas, roupas finas e diversos produtos fabricados da Flandres e da Itália[2].

Em 1317 D. Dinis fez um acordo com o navegador e mercador genovês Manuel Pessanha (Emanuele Pessagno), nomeando-o primeiro almirante da frota real com privilégios comerciais com seu país, em troca de vinte navios e suas tripulações, com o objetivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana), lançando as bases da Marinha Portuguesa e para o estabelecimento de uma comunidade mercante genovesa em Portugal[3]. Obrigados a reduzir suas atividades no Mar Negro, os mercadores da República de Génova tinham-se voltado para o comércio norte Africano de trigo, azeite (também fonte de energia) e ouro - navegando até aos portos de Bruges (Flandres) e Inglaterra. Genoveses e florentinos estabeleceram-se então em Portugal, que lucrou com a iniciativa e experiência financeira destes rivais da República de Veneza.
Na segunda metade do século XIV, surtos de peste bubónica levaram a um grave despovoamento: a economia era extremamente localizada em poucas cidades e a migração do campo levou ao abandono da agricultura e ao aumento do desemprego nas povoações. Só o mar oferecia alternativas, com a maioria da população fixada nas zonas costeiras de pesca e comércio.[4]
Entre 1325 e 1357 D. Afonso IV de Portugal concedeu o financiamento público para levantar uma frota comercial e ordenou as primeiras explorações marítimas, com apoio de genoveses, sob o comando de Manuel Pessanha. Em 1341 as ilhas Canárias, já conhecidas dos genoveses, foram oficialmente descobertas sob o patrocínio do rei Português[5]. A sua exploração foi concedida em 1338 a mercadores estrangeiros, mas em 1344 Castela disputou-as, concedendo-as ao castelhano D. Luís de la Cerda. No ano seguinte, Afonso IV enviou uma carta ao Papa Clemente VI referindo-se às viagens dos portugueses às Canárias e protestando contra essa concessão. Nas reivindicações de posse, sucessivamente renovadas pelos dois povos, prevaleceu, no final, a vontade do rei de Castela sobre estas ilhas.
Em 1353 foi assinado um tratado comercial com a Inglaterra para que os pescadores portugueses pudessem pescar nas costas inglesas, abrindo assim caminho para o futuro Tratado de Windsor em 1386. Em 1380 foi criada a Companhia das Naus, uma bolsa de seguros marítimos e, em 1387 há notícia do estabelecimento de mercadores do Algarve em Bruges. Em 1395, D. João I emitiu uma lei para regular o comércio dos mercadores estrangeiros.
Há unanimidade dos historiadores em considerar a conquista de Ceuta como o início da expansão portuguesa, tipicamente referida como os Descobrimentos. Foi uma praça conquistada com relativa facilidade, por uma expedição organizada por D. João I, em 1415. A aventura ultramarina ganharia grande impulso através da acção do Infante D. Henrique, reconhecido internacionalmente como o seu grande impulsionador, e continuada pelo seu sobrinho e protegido Infante D. Fernando, duque de Beja e Viseu.
LISBOA ANTIGA - Matadouro | Olivais

DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES - Preâmbulo - 1 -
12 março 2021
TEXTOS - Pensamento ao fim do dia
E depois, muito mais tarde, não sei se era ou não dia ; - pela janela do meu quarto via grande clarididade - ... Não, não era a imagem luminosa da « nossa senhora » ; eu continuo a não ser pastor, e nem sequer me aproximo daquele lugar de vigaristas a que chamam « Fatima » !
Que era, então ? Era quase meia-noite e o meu espirito, fluctuando entre noite e dia, atraiço-ou-me, revoltou-se e o « Alter Ego » com voz estrondosa disparou : Rapaiz não és decerto a pessoa mais infeliz neste mundo desajustado ; Ha tanta gente infeliz ; ha tão poucos seres que vivem bem sem se preocuparem da infelicidade da maior parte do bem estar dos seus irmãos...
A « igreja » diz que somos todos filhos daquela coisa a que chamam « deus ». Então apetece-me perguntar como possivel que uma criatura apelidada de omnisciente, omnipotente aceite sem rosnar todas as injustiças que sabemos.
Quanto a mim, prefiro pensar que alguma entidade foi o Arquitecto do nosso Universo. « deus », tal é descrito nos « Livros » é um ser à imagem dos seres. Por isso os critica, julga, castiga, recompensa... Mas que é isso ? Se « deus » assim fosse tão poderoso que necessidade teria de julgar e castigar... Sim, porque recompensar não se vê mesmo nada. E sabe porque é que « deus » não recompensa ? Simplesmente porque não existe.
12-03-2021
JoanMira