"Como é bom saber"
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22 julho 2024
SABER DA HISTORIA - Mouros - Presença na Europa
A presença deste povo na Espanha e em Portugal aconteceu a partir do século VIII. Somente na Espanha, os mouros ficaram por oito séculos, sendo que o último reino muçulmano teve fim em 1492, após a vitória dos reis espanhóis na Guerra de Granada.
Posteriormente, os mouros passaram por um século de perseguição cristã. Nesse período, os mouros eram obrigados a se converter ao cristianismo e os não convertidos eram obrigados a deixar o país. Todavia, os muçulmanos que se encontravam na Espanha foram expulsos de forma definitiva em 1609 e todos seus descendentes ficariam conhecidos como mouriscos.
Estes povos tiveram influência direta na construção cultural e em outros aspectos. Em Portugal, por exemplo, além da influência no idioma, os mouros deixaram seu legado na arquitetura e na decoração.
Na capital portuguesa, Lisboa, a mouraria é o nome do bairro habitado pelos mouros e a influência muçulmana é encontrada na culinária portuguesa e até mesmo no fado, ritmo musical português com a maneira de cantar dos mouros.
ConhecimentoCiêntifico
21 julho 2024
EFEMERIDES - Aconteceu a 21 de julho de 1869
«A excelentíssima condessa de Samodães chega brevemente de Lisboa, para ir a uso de banhos para a Foz. Para acompanhar aquela senhora até esta cidade [do Porto], partiu para Lisboa o senhor visconde de Alpendurada.»
Fonte: O Primeiro de Janeiro de 21-07-1869, p. 2
Portugal vivia, na altura, sob regime monárquico, pelo que qualquer notícia relacionada com elementos da nobreza - por muito insignificante que ela fosse - era sempre apresentada com grande destaque na maioria dos jornais da época.
Praia de Banhos, pintura de João Joaquim Marques da Silva Oliveira (1853-1927), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Oleme
20 julho 2024
EFEMERIDES - Aconteceu a 20 de julho de 1961
A 20 de julho de 1961, ficou concluído o arco da Ponte da Arrábida, ligando, sobre o rio Douro, a cidade do Porto a Vila Nova de Gaia.
«O ministro Arantes de Oliveira foi o primeiro a atravessar o arco pronto e deteve-se no meio do tramo dizendo, pela rádio, em breves palavras, a satisfação que sentia pelo êxito da operação que acabava de concluir-se.»
Fonte: Diário Popular n.º 6743, de 20-07-1961, p. 8
Inauguração da Ponte da Arrábida
A Ponte da Arrábida foi inaugurada A 22 de Junho de 1963.
Até essa data, a única alternativa para a circulação viária eram as pontes Maria Pia e Luiz I, já muito congestionadas.
Até meados os anos 90, estiveram disponíveis quatro elevadores para vencer a distância de setenta metros entre o rio e o tabuleiro, facilitando a travessia pedonal.
Com o comprimento total da plataforma de 614,6m, uma largura de 26,5m e um vão de 270m, possuía, à data da inauguração, o maior arco em betão armado do mundo.
O engenheiro que teve a seu cargo o projeto e construção desta infraestrutura foi Edgar Cardoso, responsável igualmente pela ponte ferroviária de São João e por diversas outras pontes em Portugal Continental e nos antigos territórios ultramarinos portugueses.
A obra custou ao erário público cerca de 240 mil contos, tendo levado seis anos a ser construída.
Oleme
19 julho 2024
VISITANDO AVEIRO - Praça General Humberto Delgado
Após visitar a confeitaria Peixinho, continue até à praça do General Humberto Delgado. Esta praça está rodeada pelos canais e moliceiros. É uma espécie de ponte suspensa sob a forma de rotunda sobre os canais.
É o local ideal para tirar lindas fotografias da Veneza de Portugal. Poderá tirar belas fotografias da cidade, dos canais, dos moliceiros e dos encantadores monumentos de Arte nova.
Nos quatro cantos da praça pode admirar quatro estátuas de bronze (Fogueteiro, Parceira do Ramo, Marnoto e Salineira) que representam a vida e as tradições da cidade.
As estátuas da Salineira e Marnoto, vestidas com trajes tradicionais, representam a vida na exploração do sal da região. As estátuas da Parceira do Ramo e do Fogueteiro, vestidas com trajes tradicionais, representam as tradições e festas de Aveiro.
GoToPortugal
18 julho 2024
EFEMERIDES - Aconteceu a 18 de julho de 1697
A 18 de julho de 1697, morre, em Salvador, com 89 anos de idade, o escritor português Padre António Vieira.
Havia nascido em Lisboa, a 6 de Fevereiro de 1608.
Levado por seu pai para o Brasil com apenas dois anos de idade, aí estuda e opta por uma vida de missionário na Companhia de Jesus.
Considerado uma das mais influentes personalidades do século XVII no campo da política e da oratória, destaca-se como missionário no Brasil, defendendo acerrimamente os direitos humanos dos mais desfavorecidos, nomeadamente dos povos indígenas por ele evangelizados.
Pugna pela abolição da escravatura e da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais).
No seu regresso a Lisboa, critica severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição, o que lhe traz sérios problemas.
A sua proximidade com a corte portuguesa e a admiração que o papa de então tinha por Vieira, livram-no de ser julgado pelo Tribunal da Inquisição.
De volta ao Brasil, continua com o seu papel de evangelizador.
Excelente orador, enriqueceu a língua portuguesa com inúmeros textos argumentativos e discursivos, dos quais destacamos o Sermão da Sexagésima e o Sermão de Santo António aos Peixes.
Oleme
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